O coworking como anti-viral
Passaram dez anos desde o lançamento dos primeiros espaços de coworking no país e quinze desde que o termo, que constitui um novo verbo, passou a identificar o movimento
Passaram dez anos desde o lançamento dos primeiros espaços de coworking no país e quinze desde que o termo, que constitui um novo verbo, passou a identificar o movimento.
Apesar das profundas alterações dos princípios basilares do movimento, sobretudo nos últimos anos, um espaço de coworking em Lisboa é, na sua essência, similar a um qualquer congénere noutro ponto do globo. A informalidade, a abertura, a promoção de diversidade como combustível criativo e até uma certa forma de assemelhar fisicamente estes espaços às nossas casas, são características que, exatamente, identificam estas “casas fora de casa”.
As opiniões dividem-se. Uns decretam a morte do coworking. Sem uma dimensão física, sem uma ideia de comunidade participada e sem uma economia em retoma que alimente o “tecido não tecido” dos freelancers, dos independentes, das startups e das pequenas empresas que operam na denominada economia criativa, o coworking deixa de fazer sentido.
Resumo do artigo de opinião escrito pelo professor do IADE, Fernando Mendes. Aceda ao artigo original aqui.