Tecnologia como meio, não como fim
Apesar de todos os perigos apontados às tecnologias será difícil negar as suas vantagens
Apesar de todos os perigos apontados às tecnologias será difícil negar as suas vantagens.
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A situação trazida pela epidemia Covid19 trouxe alguma luz a uma das facetas mais criticadas da tecnologia, o contacto social. Continua a ser preocupante ter crianças, jovens e adultos “agarrados” ao telemóvel em vez de conviverem fisicamente. Mas numa altura em que o contacto social é um perigo, as tecnologias vieram permitir algum contacto, mesmo que não substituindo o necessário convívio físico.
Tal como outras ferramentas a tecnologia não é boa nem má, é aquilo que fizermos dela quando a usamos, e como muitas outras ferramentas tem de ser usada com os devidos cuidados e nas circunstâncias corretas.
É preocupante por vezes ver a tecnologia ser apresentada como um fim em vez de como um meio que realmente é.
Enquanto investigadores criamos novas ferramentas ou reinventamos novos usos, e o fim que definimos para o trabalho que fazemos é das decisões mais importantes.
Enquanto docentes cabe-nos a nós ensinar a criar e usar estas ferramentas e também incutir aos nossos alunos a importância de existir um fim para a tecnologia, algo nem sempre fácil dado o tempo limitado e os outros objetivos também eles importantes.
Miguel Bugalho professor no IADE - Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia