Teletransporte
Agarraste numa caneta
Agarraste numa caneta. Podia ser um lápis, um pincel, qualquer material que riscasse, mas foi uma caneta. E riscaste. Com um só risco criaste um cenário. Uma máquina de teletransporte, daquelas que só se veem nos filmes.
A velocidade a que estes mundos paralelos se constroem é estonteante e ao mesmo tempo lenta. Esta velocidade é na verdade a soma de várias velocidades, a do cérebro, a da mão e a do imaginário de quem lê o desenho. Há que ter paciência. E acima de tudo disponibilidade para se deixar levar pela máquina de teletransporte.
Excerto do artigo de opinião de Carlos Rosa, Designer e diretor do IADE - Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia, para o Diário de Noticias. O artigo completo está disponível aqui.