Um 'back to school' pautado pelo "bicho que não queremos dizer o nome"
Entrei na escola em 1985
Entrei na escola em 1985. E em 1989 estava a saltar para a preparatória! Já lá vão uns anos... e não havia bicho! Em "85 ia a pé para a escola.
Demorava cerca de 15 a 20 minutos, "sempre na beirinha" como dizia a minha mãe. A partir dos 10 anos, já na preparatória, passei a ir de autocarro. Eram 30 minutos bem passados, no "banco dos palermas" a rir, a dar uns calduços no amigo frente, e por vezes a levar, a contar anedotas, enfim... tudo o que era possível fazer-se sem ter um smartphone nas mãos! Lembram-se como era?
(...)
A tecnologia já tinha tomado conta de nós. E cada vez mais!
Talvez por defeito de fabrico, ou de formação, gosto de olhar para os problemas criados pelo "bicho que não queremos dizer o nome" com sentido de oportunidade. E dou por mim a pensar se não estaremos perante um momento de ruptura que poderá definir o futuro do ensino.
Excerto do artigo de opinião de Carlos Rosa, diretor do IADE - Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação da Universidade Europeia, para o Diário de Notícias. O artigo completo pode ser consultado aqui .