Colibri: a marca setubalense da antiga aluna do IADE
Raquel Marques, de 26 anos, antiga aluna da licenciatura em Fotografia do IADE, lançou, em pleno confinamento, a marca Colibri, uma marca setubalense de artigos feitos à mão, personalizáveis e ecológicos.
A marca Colibri é uma homenagem à avó que lhe deixou a máquina de costura onde Raquel Marques começou a costurar, um negócio que estará sempre ligado ao seu coração. As encomendas são feitas através da página do Instagram da Colibri e os envios seguem por correio registado.
Os artigos não têm todos o mesmo tempo de confeção, dado que há alguns mais complexos e que exigem mais cuidados. Os produtos best-sellers são as capas de computador e as tocas. Os preços vão desde os 8€, em produtos como porta-chaves, até aos 30€, como é o caso das capas dos computadores, existindo também muita procura por produtos específicos nunca criados e aí a jovem indica o preço se conseguir confecioná-lo.
A pensar no cliente, Raquel Marques criou todo um packaging bonito, detalhado, cheiroso e, o mais importante, ecológico com papel reciclado. Pensando na parte ecológica, outro dos produtos que criou foram sacos de bombazine para evitar a compra de sacos de plástico nos supermercados.
Apesar de os artigos que vende estarem sempre disponíveis, Raquel Marques gere o negócio consoante a época. Quando lançou a Colibri era verão, por isso, começou por fazer umas almofadas de praia, umas bolsas transparentes e umas malas para a época. No entanto, como a pandemia ainda perdurava na altura, a jovem também decidiu criar alguns artigos que pudessem ser utilizados não só por profissionais de saúde, como toucas (enfermeiros ou médicos dentistas) ou bolsas para as batas, mas também pelas pessoas, tendo desenvolvido umas bolsas para guardar a máscara. Outra época que antecipa é a escolar, em que também faz estojos.
“A Colibri é uma marca que transmite a ideia de singularidade através da personalização e a confeção dos artigos é cuidada com artigos feitos à mão. Se o packaging não se conjugasse com esta realidade, não faria sentido. Quanto à parte ambiental, sempre quis que a marca respeitasse o ambiente, já que existe tanto desperdício desnecessário”, refere.