Margarida Lopo vence 2.º lugar no Concurso do Bordado de Castelo Branco
Margarida Lopo, aluna do Mestrado em Branding e Design de Moda [https://www.iade.europeia.pt/cursos/mestrados/branding-e-design-de-moda] (UBI/IADE-UE) inspirou-se na polonização para apresentar a proposta que venceu o 2.º lugar no concurso "O Bordado de Castelo Branco e a Moda", na categoria de acessórios de moda.
O concurso, que teve como objetivo promover a utilização e a aplicação do bordado no vestuário, acessórios e calçado, foi promovido pela Câmara de Castelo Branco em parceria com a Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul, Associação para o Bordado de Castelo Branco, a ANJE, Porto Fashion Week e Associação Selectiva Moda. O Júri foi constituído pelo Designer Júlio Torcato para além de um elemento de cada parceiro.
A entrega de prémios decorreu no dia 15 de junho na Fábrica da Criatividade no evento Castelo Branco Moda’19.
O prémio no valor monetário de 1000 euros foi entregue pela CEO da Dielmar, Ana Paula Rafael.
A aluna refere “O Bordado de Castelo Branco é uma arte com história, tradição e significado. Ao crescer rodeada dos seus motivos e trabalhos, confrontei a necessidade de o adaptar aos tempos modernos e de participar na sua continuação. Com isto, inspirei-me na polonização. Baseada na reprodução das flores, que tanto se encontram pela região da Beira Baixa, criei uma analogia entre a polinização das flores por parte dos insetos, que vai dar origem a novas plantas noutros locais, com a preservação do bordado, feito pelas bordadeiras e pessoas que o praticam informalmente, que vai ser “polinizado” pelo designer, pelo apreciador e comprador, de modo a manter e enaltecer a sua existência, realidade, história e beleza. Por isso representei algumas flores e folhas, motivos tradicionais deste bordado, por representarem a alegria, esperança e vida. E, ao criar um lenço, um acessório, pretendo transportar algo tão rico para o dia-a-dia das pessoas de hoje, apelando tanto aos mais jovens (os que vão permitir a continuidade da tradição) como aos mais velhos (sábios da técnica que a mantêm e transpõem)."
“Quando foi pensada a ideia, e porque frequento o Mestrado de Branding e Design de Moda, tive em mente um produto que fosse viável em termos de negócio e mercado como acessório de Moda, para além da componente estética do produto e a sua função. Penso que resultou.” refere Margarida Lopo.